Estudante concentrado estudando com livros e cadernos, ambiente organizado com iluminação natural

Quando penso na quantidade de pessoas sonhando em cursar Medicina, lembro de como eu mesmo comecei minha trajetória. Cheguei a acreditar que, com inteligência e um pouco de sorte, tudo daria certo naturalmente. Mas, a real é: se você tiver uma postura “mole”, relaxada ou despreparada, passar em Medicina se torna, sim, impossível. E não tô exagerando.

O início ilusório: a falsa sensação de facilidade

Meu primeiro contato com a ideia de prestar Medicina foi no ensino médio. Muitos falavam sobre disciplina e rotina, mas, confesso, achava tudo exagero. Enquanto colegas faziam resumos e treinavam questões, eu acreditava que as aulas seriam suficientes. Não caia nesse conto.

Durante o segundo ano do ensino médio, fui para a escola e voltava para casa sem nenhum planejamento. Assistia a videoaulas de vez em quando, às vezes lia um resumo, mas nada consistente. Eu poderia resumir aquela fase assim:

“Eu achava que o futuro seria apenas consequência do meu suposto talento natural.”

Não acreditava no esforço até sentir o peso dos resultados ruins.

Primeiros baques: a realidade bate à porta

O alerta veio num teste de física. Era para ser só mais uma avaliação, mas recebi uma nota tão baixa que não sabia se sentia vergonha ou medo do futuro. Aquilo me derrubou. Vi outros estudantes comemorando, alguns que pareciam menos “talentosos” do que eu, mas eram indiscutivelmente mais disciplinados.

A ficha caiu. Fui procurar métodos para sair daquele ciclo, mas me perdia entre tantas dicas prontas. O problema central era simples. Eu não era protagonista dos meus estudos.

Mentalidade “mole”: o grande inimigo

Hoje vejo que o maior obstáculo para passar em Medicina é essa postura “mole” diante dos estudos. Ela se manifesta em pontos comuns:

  • Falta de rotina e organização
  • Deixar tudo para depois
  • Acreditar que talento é suficiente
  • Não ter autocrítica sobre resultados ruins
  • Esperar alguém resolver ou “empurrar” você

Eu me encaixava em todos esses pontos. Demorei pra enxergar tudo isso.

Estudante organizando rotina de estudos para Medicina Quando a conta chega: burnout e autocrítica

No terceiro ano, tentei acelerar e “recuperar o tempo perdido”. Passei a estudar longas horas, mas sem um método claro. Resultado? Burnout. Tive crises de cansaço, dificuldade de concentração e uma vontade constante de desistir. O corpo e a mente pediram arrego.

Nesse momento, comecei a questionar tudo. Senti raiva de mim mesmo por não ter levado a sério antes. Adiei decisões que poderiam ter melhorado meu desempenho. Faltou maturidade. Não conseguia delegar a responsabilidade dos meus resultados para ninguém. Era tudo comigo.

“Ou eu assumia o controle, ou só iria colecionar decepções.”

Mudança real: do superficial ao profundo

Passado o baque, comecei a buscar ferramentas que me permitissem assumir o protagonismo. Falei com mentores, revisei métodos e larguei o superficial. Foi aí que conheci a proposta da AMentoria Educação. Mentores de verdade, já aprovados em Medicina, que mostram como ter clareza sobre progresso e rotina. Eles não fazem mágica por nós, mas mostram o caminho. E você precisa percorrê-lo do início ao fim.

Montei um roteiro de estudos totalmente adaptado às minhas verdadeiras necessidades. Aprendi a dividir o tempo entre as matérias mais exigidas, organizar intervalos e, principalmente, a analisar meus próprios resultados com honestidade.

Responsabilidade: o ingrediente não negociável

O que mudou de verdade? Meu senso de responsabilidade e autonomia. Perdi a ideia de que aprovação depende de muito mais do “outro” do que de mim mesmo. Para quem quer Medicina, não existe espaço para estudar só o que gosta ou só quando está animado. Precisa estudar até quando parece difícil, cansativo e desanimador.

Responsabilidade se mostra no dia a dia:

  • Revendo plantões de dúvida
  • Refazendo listas de exercícios (especialmente em física, onde mais caía)
  • Criando cronogramas semanais, tema já tratado em artigos sobre plano de estudo para Medicina
  • Avaliando dashboards de desempenho real, não expectativas

É a transição inevitável: do aluno “guiado” ao estudante que é protagonista do próprio caminho. Com AMentoria, senti que recebi o mapa, mas a trilha difícil e longa precisava ser encarada com minhas próprias pernas.

Aluno estudando de forma autônoma para Medicina Resultados: pequenas vitórias, grandes mudanças

Com o tempo, as pequenas vitórias foram surgindo. Passar em simulados difíceis, enxergar evolução nas notas e, principalmente, conseguir tempo sem desespero para corrigir erros. O objetivo se tornou mais tangível porque, finalmente, deixei de esperar mágica. Assumir a responsabilidade foi libertador.

Essa postura fez toda a diferença diante do aumento da concorrêncio. O segredo não está em fórmulas prontas, mas em transformar cada etapa em um processo de autogestão.

Refletindo sobre crescimento e maturidade

Só quando coloquei a mão na consciência, percebi que disciplina não é sacrifício eterno. Maturidade é escolher as batalhas. Meu maior ganho foi crescer como pessoa, aprender a lidar com frustração, ansiedade, autocrítica e, mesmo assim, não desistir.

No fim, vi que a individualização do estudo, seja para quem trabalha, estuda ou tem rotina diferente, faz diferença. Mas só funciona se você realmente estiver disposto a assumir o controle.

“Medicina não aceita amadorismo.”

Conclusão: autogestão, cuidado e escolhas certas

Hoje penso que, se alguém continuar levando os estudos de forma despreocupada, é praticamente impossível vencer a disputa pelas vagas na Medicina. O caminho é árduo, exige escolhas conscientes, autogestão e autocrítica constante. O segredo não está em buscar atalhos, mas em assumir cada etapa e analisar seu próprio desempenho, revisando, ajustando e cuidando da jornada -- de forma INDIVIDUALIZADA e focada naquilo que VOCÊ precisa, em vez de só fazer o que todo mundo faz...

Esse é o foco da AM: mostrar que não precisa ser gênio pra passar em Medicina e que chegar ao alto nível é sobre tempo e direcionamento. Sem mais.

Perguntas frequentes

O que dificulta passar em Medicina?

A grande dificuldade para entrar em Medicina está relacionada à alta concorrência, rotina exaustiva e cobrança emocional. Além disso, falta de disciplina, organização e, muitas vezes, ausência de autocrítica sobre o próprio desempenho complicam ainda mais o processo. Segundo dados recentes, a concorrência em universidades públicas pode chegar a 51 candidatos por vaga, tornando o desafio ainda maior para quem não está preparado.

Como melhorar meu desempenho nos estudos?

Organize uma rotina clara, faça simulados frequentemente e monitore seu progresso semanalmente. Buscar estratégias de estudo comprovadas, criar cronogramas adaptados e trabalhar redação são passos que melhoram o desempenho. Ferramentas como dashboards de desempenho e listas de exercícios otimizam o resultado.

Vale a pena fazer cursinho pré-vestibular?

Depende do seu perfil e do método do cursinho. Se a preparação inclui acompanhamento individual, feedback constante e suporte emocional, o cursinho pode colaborar muito. Mas é preciso lembrar: o sucesso depende principalmente do seu esforço e responsabilidade com os próprios estudos, não apenas do curso.

Quais hábitos atrapalham quem quer Medicina?

Alguns hábitos prejudicam diretamente quem quer Medicina: estudar só quando tem vontade, evitar matérias difíceis, procrastinar revisões, não controlar horários, não cuidar da saúde emocional e ignorar autocrítica. Todos esses comportamentos atrasam a preparação e trazem mais ansiedade ao longo do tempo.

Como lidar com a ansiedade na preparação?

Ao sentir ansiedade, é fundamental organizar e dividir as tarefas em pequenas metas diárias. Técnicas de respiração, pausas regulares, acompanhamento psicológico e suporte de mentoria ajudam a equilibrar a mente durante o preparo. Reconhecer limitações momentâneas, sem se julgar o tempo todo, faz parte do processo de amadurecimento.

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AMentoria Educação

SOBRE O AUTOR

AMentoria Educação

AMentoria Educação é dedicada ao acompanhamento individualizado de vestibulandos, através de mentores experientes aprovados em Medicina que guiam cada passo da preparação do aluno. Seguindo uma metodologia baseada na neurociência do aprendizado, o foco da AM é evidenciar que não é preciso ser gênio pra passar em Medicina. Pelo contrário. Depois de +30mil horas de mentorias individuais dadas e +400 aprovações, te digo com absoluta certeza: a aprovação em Medicina não é sobre genialidade, é sobre esforço direcionado e estudo individualizado.

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