Eu já vivi a ansiedade da reta final. Aquela sensação de que ainda tem muito pra estudar e pouco tempo. O frio na barriga com a prova chegando. O medo e a insegurança gritando: "e se não for esse ano? e se eu precisar de mais um ano?". Eu entendo e essa ansiedade é completamente normal pra quem realmente se entregou ao processo. Pra quem realmente se importa com a prova.
Mas é preciso saber usar essa ansiedade do jeito certo. Se ela não vai sumir, que seja direcionada pra onde pode te ajudar a evoluir ainda mais. E não há lugar melhor pra focar na reta final do que na CORREÇÃO DE SIMULADOS.
O papel do simulado na reta final
Os simulados são o mais próximo da prova que você tem, ou seja, uma BAITA ferramenta de preparação. Porém, só falar simulado e guardar na gaveta não adianta de nada. O ouro mesmo tá na CORREÇÃO, tá nos erros e lacunas que você descobre nas provas e vai lapidando a cada simulado. O erro é o seu melhor amigo da reta final.
“Corrigir é mais valioso do que apenas acertar.”
Por que corrigir o simulado é diferente de apenas conferir o gabarito?
Durante tempo, achei que bastava conferir o gabarito. Mas aprender de verdade exige mais: exige entender o porquê do erro, classificar o tipo e revisar com estratégia".
Foi assim que percebi que a maioria dos alunos comete um erro simples: não entender que aprender de verdade pede repetição espaçada e análise ativa dos erros, como também destaca a neurociência que fundamenta a metodologia da AMentoria. Fazer a mesma questão, corrigir e revisitar depois de um tempo: esse é o ciclo que gera retenção.
Diferencie os erros para corrigir com inteligência
No trabalho com alunos da AMentoria e até mesmo revisando minhas próprias correções, identifiquei três tipos principais de erros ao analisar simulados:
- Erros de descuido: São distrações ou falta de atenção. Como pular uma linha do texto, marcar a alternativa errada sem perceber ou errar contas simples.
- Erros de dúvida: Quando você fica em dúvida entre duas alternativas e chuta, mesmo tendo parte do conhecimento necessário, mas falta segurança.
- Erros de conteúdo: Falta de domínio do assunto da questão. Normalmente, aqui você chuta sem convicção, por não saber mesmo.
Eu costumo anotar ao lado de cada questão errada o tipo de erro cometido, o motivo e possíveis estratégias para evitar que ele aconteça de novo. Sinceramente, isso mudou meu jeito de estudar.
Como revisar os erros sem cair em revisões improdutivas
Já vi muitos colegas revisando tudo novamente, mesmo assuntos que já dominavam. Isso é perda de tempo. Em vez de estudar todo o conteúdo, analisando o desempenho nos simulados, você consegue ver exatamente quais lacunas precisam ser preenchidas. Aí está o valor dos simulados: eles indicam o caminho para estudar só o que vai fazer diferença.
O segredo é filtrar as questões erradas, principalmente as de dúvida e conteúdo, e voltar nelas depois de alguns dias. Não precisa esperar o próximo simulado para recorreção. Separe uma hora na semana só para revisar os principais erros e refazer essas questões. Segundo a Unicesumar, isso ajuda até no controle do tempo e na evolução da autoconfiança, pontos tão sensíveis na reta final.
Anote, categorize e revisite seus erros
Durante a mentoria, recomendo sempre criar um caderno (pode ser digital) só de erros, onde cada erro é registrado e classificado pelo tipo. Depois, para cada item errado, escrevo:
- O enunciado resumido
- O motivo provável do erro (descuido, dúvida ou conteúdo)
- Como corrigiria agora
- O que preciso revisar para não esquecer
“Errar e relembrar são partes do ciclo de quem aprende de verdade.”
Considerações finais
Corrigir simulados do jeito certo na reta final do não é apenas uma dica qualquer, mas uma estratégia de alto nível que pode transformar seu desempenho. Com organização, análise cuidadosa dos erros e revisões sem excesso, você coloca sua energia onde realmente importa. E se contar com um acompanhamento direcionadopor um mentor aprovado em Medicina, como a AM tem, você economiza tempo e tem a segurança de estar no caminho certo para a sua aprovação.
Perguntas frequentes
Como corrigir simulados para o Enem?
No meu método, costumo corrigir simulados para o Enem classificando cada erro em três tipos: descuido, dúvida ou conteúdo. Depois, anoto o motivo do erro e reviso as questões mais difíceis em outro momento. É fundamental não só conferir o gabarito, mas registrar as causas do erro e revisitar essas questões futuramente para fixar o aprendizado. Recomendo também analisar o tempo gasto em cada área e ajustar seu plano de estudos de acordo com as falhas encontradas.
Quantos simulados devo corrigir por semana?
Na minha experiência, um simulado completo por semana, bem corrigido e revisado, costuma ser mais proveitoso do que vários simulados feitos às pressas. O que faz diferença não é a quantidade, mas a qualidade da correção. Dedique tempo para uma correção aprofundada e priorize revisitar os erros antes de partir para outro simulado.
Vale a pena corrigir simulados sozinho?
Costumo dizer que a correção individual desenvolve autonomia crítica, mas, se possível, contar com mentores, colegas ou materiais com comentários pode aprofundar a análise dos erros. Uma abordagem mista, onde você tenta corrigir sozinho e depois consulta materiais ou profissionais, como os da AMentoria Educação, pode ser ainda mais rica para o aprendizado.
Onde encontrar simulados com correção comentada?
Plataformas como o próprio aplicativo MEC Enem oferecem simulados gratuitos. Na AMentoria Educação você encontra simulados semanais com correções em vídeo e análise de desempenho personalizada para Medicina e ENEM. São recursos muito úteis quando você busca explicações detalhadas além do gabarito.
Como analisar erros nos simulados do Enem?
Analisar erros é mais do que somar acertos e erros. Em cada questão errada, anote o tipo de erro, escreva o motivo e revise as dúvidas no futuro. Observe quais assuntos mais frequentemente causam dúvida ou falta de conhecimento e direcione seu estudo para eles. O registro sistemático dos erros e seu acompanhamento, como orienta a AMentoria Educação, facilita identificar padrões e eliminar as principais barreiras ao avanço na nota.