Em meus anos acompanhando estudantes em busca da aprovação em Medicina, percebo que há algo que sempre se destaca entre os que conseguem resultados transformadores ao enfrentar o ENEM: mentalidade. Eu costumava achar, lá atrás, que a aprovação era sobre estudar horas e horas e dar o meu máximo. Hoje vejo que isso, claro, é só metade da equação...
O ENEM além dos livros: o cenário real
O que faz alguém não apenas sobreviver a essa maratona do ENEM, mas sair dela vitorioso? Essa é a pergunta que mais me fazem e a resposta é: Não é só o conteúdo que aprova, é a cabeça também.
A história de Ítalo Henrique e o caos do grande dia
Um dos exemplos mais marcantes que acompanhei foi o de Ítalo Henrique. Ele planejou tudo com precisão: sonhava com Medicina, sabia o peso que o ENEM teria nessa jornada e se preparou durante o ano inteiro. Só que, no dia, muita coisa saiu do controle. Chuva forte na cidade, trânsito inesperado, pessoas entrando atrasadas, barulho na sala... Ítalo poderia ter perdido o equilíbrio ali mesmo. Mas, segundo ele me contou depois, a tática da visualização foi o que fez a diferença.
Ele já tinha “visto” aquele dia na mente dezenas de vezes. Já tinha imaginado os possíveis imprevistos, sentido a ansiedade, pensado em como iria reagir caso algo desse errado. E, com isso, conseguiu ativar o autocontrole, recuando, respirando fundo, e focando no que ainda podia dar certo.
Escutando isso, percebi: não adianta esperar a calma brotar só quando o caos surgir; ela se constrói muito antes, no treino mental ao longo de todo o ano.
Visualização e autocontrole: preparando a mente
Eu adotei a prática da visualização no meu segundo ano. Antes disso, o simples barulho de alguém pedindo para ir ao banheiro já me fazia perder o raciocínio na prova. Então, comecei a imaginar todos os cenários possíveis: se alguém atrasasse a entrega da prova, se a caneta falhasse, se eu esquecesse o lanche. A cada simulado, mentalmente, eu me treinava para respirar, pausar, aceitar o imprevisto e seguir focado.
Não foi instantâneo. Nem perfeito. Mas a cada semana, fui ganhando mais clareza de como eu reagia e, principalmente, como eu poderia reagir melhor. Foi transformador.
Simulados e clareza de estratégia
Entre todos os 400 aprovados que já passaram pela AM, notei uma coisa em comum: ninguém chega ao dia da prova sem ter feito dezenas de simulados.
- Simulado de sábado
- Simulado de disciplina específica
- Simulado cronometrado
Esses treinos não servem só para testar conhecimento, mas, pra mim, são verdadeiros laboratórios de autoconhecimento. Cada semana, eu via mais claramente qual era a melhor hora de parar, respirar, pular uma questão, corrigir estratégias. Quanto mais simulado, mais realista fica a trajetória a ser seguida na prova . E quando o treino vira jogo, o jogo vira treino.

Mudando a perspectiva: da obrigação à gratidão
Quando fiz o ENEM pela primeira vez, encarei a prova como um peso nas costas. Era quase um martírio. O resultado? Erros bobos, branco mental, sensação de exaustão. No ano seguinte, depois de conversar com mentores, e ler relatos de outros aprovados, percebi que precisava olhar para aquele dia de outro jeito: como uma oportunidade.
Até parece discurso motivacional, mas na prática, isso mudou totalmente meu comportamento. No lugar da obrigação, coloquei a gratidão por poder tentar, entrar naquela sala, sonhar com aquilo tudo acontecendo de verdade. O desgaste se transformou em energia. Passei a cuidar mais do meu emocional, lembrar de pequenas pausas, e até incluir momentos de música leve durante meus estudos para manter a energia em alta.
A importância das pausas e técnicas durante a prova
Algo que aprendi errando e ouvindo histórias como as do Ítalo: momentos de descanso em meio ao exame fazem toda diferença. Um truque que usei e recomendo: ao perceber que a tensão estava subindo, eu escolhia preencher parte do gabarito, ou simplesmente olhar para fora da janela por alguns minutos. Não é tempo perdido; é tempo de recarregar. Com isso, consegui voltar para questões mais difíceis com cabeça fria.
Além da parte técnica, alguns dos mais de 400 aprovados da AMentoria Educação contam que incluir rituais, como oração ou até breves exercícios de respiração guiada, gerou um estado de calma surpreendente mesmo nos dias mais puxados.
Rotina pré-prova: energia, não só conteúdo
Ao pensar na própria semana de exame, costumo sugerir para quem me procura:
- Evite mudanças bruscas na rotina
- Coloque músicas que acalmem (ou energizem, depende do seu perfil!)
- Tenha momentos de silêncio
- Se for do seu perfil, faça uma breve oração ou pratique a atenção plena
Essas pequenas atitudes trazem uma energia nova. Eu posso afirmar porque vi funcionar comigo e com outros tantos colegas que seguiram esse caminho. Empresas como a AMentoria Educação focam não só em orientação de estudos, mas em direcionamento personalizado de toda a rotina emocional, exatamente porque sabem que isso impacta o desempenho.
Conclusão: A gratidão muda tudo
O ENEM pode até assustar, ser cansativo, exigir mais do que parece possível. Mas, olhando pelos olhos dos mais de 400 aprovados em Medicina que já vi de perto, o verdadeiro diferencial está menos no conteúdo e muito mais na mentalidade.
Treinar o emocional, visualizar possíveis desafios, buscar clareza e segurança a cada simulado, manter práticas que tragam energia ao longo da preparação... Isso tudo vai levar você além da média.
E se quiser ajuda de um mentor individual aprovado em Medicina guiando toda sua preparação e te dando segurança de estar no caminho certo, é só falar com o time.
Antes de ir, lembra sempre: É apenas questão de tempo, pra quem tem direcionamento.
Perguntas frequentes sobre ENEM e aprovação em Medicina
Como começar a estudar para o ENEM?
Eu sempre sugiro começar entendendo o edital e montando um cronograma. Mapear os conteúdos, separar por áreas e determinar metas semanais já tira boa parte da ansiedade. Vale testar diferentes horários de estudo, ajustar conforme a rotina e incluir simulados desde as primeiras semanas. Não esqueça de cuidar das revisões e reservar um tempo para resolver provas antigas, porque isso acostuma o cérebro ao estilo e ao tempo de prova.
Quais são as melhores dicas dos aprovados?
Consistência e autoconhecimento são as chaves. Os aprovados geralmente criam uma rotina viável, adaptam estratégias conforme percebem seus erros, buscam apoio emocional (quando precisam) e apostam em simulados frequentes. Visualizar desafios antes do dia da prova, cuidar do sono e da alimentação, identificar pontos fracos a partir da análise de desempenho e manter-se grato pela oportunidade também aparecem em quase todos os relatos de sucesso.
Vale a pena fazer cursinho preparatório para o ENEM?
Na minha experiência, o cursinho pode acelerar muito a preparação se ele oferecer personalização. Acompanhamento individual, feedback detalhado e exemplos práticos ajudam demais – é essa a linha de trabalho da AMentoria Educação. Mas tudo depende do perfil do aluno. Alguns preferem estudar sozinhos, outros sentem que com orientação personalizada conseguem evoluir mais rápido e sem perder tempo.
Quanto tempo devo estudar por dia para o ENEM?
Não existe fórmula fixa, mas eu diria que o mais importante é a qualidade, não só a quantidade. A média entre os aprovados costuma ser de 4 a 8 horas diárias nos meses finais, mas cada pessoa tem um ritmo. Alguns têm mais facilidade em biológicas, por exemplo, e focam menos nisso. O segredo está em analisar sempre o próprio rendimento e ajustar – sem se comparar cegamente aos outros.
Como controlar o nervosismo na prova do ENEM?
O treino mental ao longo do ano faz toda diferença. Técnicas de respiração, pausas ao longo da prova, momentos programados para descansar o olhar, ouvir uma música leve antes de entrar na sala, ou praticar visualização positiva dos possíveis “caos” ajudam muito. Vários aprovados da AMentoria Educação falam que oração ou exercícios de atenção plena também são aliados poderosos. O nervosismo vai existir, mas você aprende a não se deixar dominar por ele.
